Crise na Europa eleva Brasil a
sexta economia mundial
Graças à crise dos países desenvolvidos, neste ano, o Produto Interno
Bruto brasileiro medido em dólares deverá ultraar o do Reino Unido, segundo
projeções do Fundo Monetário Internacional e das consultorias EIU (Economist
Intelligence Unit)
Portugal e Espanha querem que G20 ajude a aliviar crise na UE.
A estimativa mais recente, da EIU, prevê que o PIB do Brasil alcance US$
2,44 trilhões, ante US$ 2,41 trilhões do PIB britânico. Com isso, o Brasil
ará a ocupar a posição de sexta maior economia do mundo. Em 2010, ao deixar
a Itália para trás, o país já havia alcançado o sétimo lugar.
Como a economia brasileira cresce em ritmo menor que a de outros
emergentes asiáticos, em 2013, o país deverá perder a sexta posição para a
Índia. Mas voltará a recuperá-la em 2014, ano da Copa do Mundo, ao ultraar
a França, segundo a EIU.
Até o fim da década, o PIB brasileiro se tornará maior do que o de
qualquer país europeu, de acordo com projeções da EIU. Depois de ar Reino
Unido e França, a economia brasileira deverá deixar a alemã para trás em 2020.
A tendência de ascensão dos emergentes já era esperada por especialistas
há anos, mas tem ganhado velocidade devido à crise global.
Nosso
comentário:
Todos são unânimes em acentuar que o Brasil está andando a os largos para
ser uma nação com lugar marcado no concerto das nações, mas que ainda precisa
melhorar muito, especialmente nas áreas da educação, saúde, infraestrutura,
redistribuição de renda, tecnologia e inovação, entre outras. São invocados
critérios de PIB, IDH e outros, para chamar a atenção aos enormes desafios que
o Brasil ainda precisa enfrentar para se equiparar ao nível sócio-econômico de
países como o Japão, a Alemanha, a Inglaterra, a França e outros.
Mas, se se esquece que um certo número de milhões de britânicos (62.698.362 em julho
de 2011),
no caso, produzem praticamente o mesmo que 190.732.694 de
brasileiros (em novembro de 2010 - IBGE). Feitas as contas,
chegamos à conclusão de que cada britânico ainda produz cerca de
três vezes mais do que cada brasileiro. Chegar aos níveis europeus das
nações líderes significa ainda um desafio de triplicar a renda de cada
brasileiro, não apenas na média, mas na mediana...
Mãos à obra! Estamos no rumo certo, mas ainda muito distantes de quem está com
renda mais próxima de mediana praticamente três vezes acima da média
brasileira.
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