Instituição que tem Responsabilidade entre os seus Valores, o CESURG defende a adoção por toda a sociedade de políticas mais inclusivas, mirando uma humanidade mais inclusiva e que celebre a enriquecedora diversidade resultante das diferenças entre as pessoas. Na última quinta-feira (23), acadêmicas do curso de Pedagogia do CESURG participaram de um exercício prático de inclusão, durante aula da disciplina de Libras que contou com a participação de membros da comunidade surda de Sarandi.
Estudantes e docentes do curso receberam os membros da comunidade surda, Andrei Sabadin dos Santos, Dyonatan Wilhan Muhl, Milton Jung e Paulo Leiés Fritzen, acompanhados pela professora Maria de Lourdes Freddo (Beta). Propiciando a valorização dos saberes e das experiências, troca de conhecimentos e inclusão vivenciada na prática, a atividade integrou os membros da comunidade surda e as acadêmicas de Pedagogia, que puderam conhecer as potencialidades e possibilidades da cultura surda, além de esclarecer dúvidas sobre a Língua Brasileira de Sinais. As estudantes receberam, ainda, um sinal para representar o nome de cada uma, prática utilizada entre os membros da comunidade surda.
Como explica a coordenadora do curso de Pedagogia do CESURG, Ma. Patrícia Signor, a disciplina de Libras é componente obrigatório na matriz curricular nos cursos de Licenciatura do CESURG, e visa, dentre outros objetivos, promover a prática em diálogos e compreensão da conversação em Libras. “Mais do que estudar a língua, é importante proporcionar aos acadêmicos situações de interação sociocultural e linguística entre falantes e surdos, a fim de conhecer, além da língua, também aspectos da cultura surda e dar visibilidade e espaço para a as pessoas exercerem sua cidadania e desenvolvimento social”, complementa a educadora.
A disciplina de Libras é ministrada pela pedagoga Chana Beltramin, docente de Libras. Segundo Chana, esta disciplina vai além da prática em sala de aula. “Precisamos do contato, do vínculo com a comunidade surda. Eles são a nossa prioridade enquanto educadores e educadoras, precisamos incluí-los no debate e fazer com que sejam eles os protagonistas deste processo de inclusão. O curso de Pedagogia do CESURG tem este diferencial, que é aproximar os sujeitos da comunidade acadêmica”, explica a docente. “Particularmente, estou emocionada com essa possibilidade de convivência com a comunidade surda. Nós queremos aprender Libras, mas também queremos conviver com os surdos e surdas e incluí-los em nosso meio”, revela a professora Chana.
Assescom/Cesurg
