Começa nesta sexta-feira a Cúpula dos Povos, evento da sociedade civil paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O encontro deve receber cerca de 15 mil participantes, brasileiros e estrangeiros, até o dia 23 de junho, em mais de 600 eventos espalhados pelo Aterro do Flamengo, na zona sul da cidade.Organizado por cerca de 200 organizações da sociedade civil, como o movimento indígena, de mulheres, de negros, por religiosos e ambientalistas do mundo inteiro, a cúpula pretende denunciar 'as causas da crise socioambiental', além de se contrapor ao conceito de economia verde, defendido na conferência da ONU que reunirá chefes de Estado no Riocentro.Em entrevista à Rádio Nacional, um dos organizadores da cúpula, Ivo Lesbaupin, disse que as soluções apresentadas pela Rio+20 'são insuficientes em relação à gravidade da situação' do planeta. 'Nossa intenção é fazer uma análise crítica das falsas soluções, como a economia verde, e apresentar caminhos para enfrentar a crise ambiental', explicou.Com o tema Na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, serão promovidos nos próximos dias debates, assembleias, shows e manifestações. Entre as mais importantes está o protesto na Vila Autódromo - comunidade ameaçada pelas obras dos Jogos Olímpicos, em Jacarepaguá, na zona oeste - que ocorrerá dia 20, paralelamente a abertura do encontro de cúpula da conferência.Experiências bem-sucedidas nas áreas de agroecologia e energia renovável serão apresentadas em minicursos durante o evento. eios a empreendimentos considerados tóxicos na Baixada Fluminense estão sendo divulgados. Um Fórum de Mídia Livre vai debater políticas de comunicação, entre outros temas, e uma rádio na internet vai amplificar as declarações dos participantes.Durante assembleia, no último dia, será feito um balanço das atividades e das ações desde a Cúpula da Terra, realizada há 20 anos na Rio92, além de traçar um agenda de lutas e campanhas. FONTE: www.band.com.br 3e3h1k
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