quarta-feira, 2 de setembro de 2015 6sfq

Agroindústrias Familiares garantem Sucessão no Campo q4bo

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De acordo com o último censo agropecuário, o Rio Grande do Sul possui 411 mil jovens entre 15 e 29 anos vivendo no campo. Porém, a sucessão rural ainda é um desafio no estado. Estima-se que cerca de 120 mil propriedades não têm herdeiro definido. As alegações para a migração da juventude à cidade vão desde o conflito de gerações, até falta de infraestrutura, de oportunidades, cultura e comunicação. Entretanto, se depender das agroindústrias familiares e das possibilidades que elas proporcionam à juventude, essa realidade ainda pode ser mudada. Os empreendimentos familiares se destacam pela grande presença de jovens, que atuam desde a produção até a gestão dos negócios. E esses afirmam o desejo de permanecer nas propriedades, em função dos benefícios que a agroindústria proporciona. Essa é a realidade do jovem Natal Comin, de 22 anos, da Laticínios Pipo, de Nova Roma do Sul, que participa da Expointer pela sexta vez consecutiva, apoiado e organizado pela Fetraf. Ele conta que se não fosse a agroindústria, já teria partido para a cidade há muito tempo. “Com certeza não estaria mais no campo. Mas ter um negócio próprio, além de renda, meu deu mais liberdade e assim, consegui permanecer com a minha família” diz ele que faz a gestão, vendas, feiras e também ajuda na produção, com mais dois irmãos, também jovens. Comin ainda salienta que pretende ampliar a agroindústria futuramente.
Outro jovem que já garante a sucessão no campo é o Renato Vicari, de 26 anos, da Agroindústria “Sabor do Campo”, de Constantina. Corajoso e determinado, ele fundou o empreendimento sozinho, há dois anos, com a intensão de gerar mais renda para a família e agregar valor ao leite, já produzido na propriedade. Sobre o significado da agroindústria em sua vida, Renato, que se declara apaixonado pelo campo, responde: “é a realização de um sonho e um desafio diário de fazer dar certo e expandir”, revela. Atualmente a produção já é de 4 mil quilos de queijo por ano, mais iogurtes e leite pasteurizado, todos vendidos no município. A mão-de-obra é dividida entre ele, a esposa, o pai e mais dois funcionários. Sobre as dificuldades enfrentadas, o jovem reclama dos entraves para conseguir a liberação para venda dos produtos em nível estadual. Apesar da agroindústria ter apenas dois anos, ele já participa da Expointer pela segunda vez, com o apoio da Fetraf.
Para o jovem Anderson Domênico da Agroindústria de Embutidos VDM, de Erval Grande, que participa pela primeira vez da Expointer, graças ao apoio da Fetraf-RS, o empreendimento lhe trouxe muitas vantagens. “Eu sou dono do negócio, tenho liberdade e minha própria renda”, enfatiza. Ele que é Técnico Agrícola afirma que pretende investir ainda mais no empreendimento e conseguir licença para a comercialização em todo o estado. Além dele, a irmã, que também é jovem, mais os pais, respondem por todo o processo de produção, gestão e vendas da agroindústria. 











Texto e fotos: Fabiane Altíssimo
Postado por: Elisete Bohrer

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