quarta-feira, 19 de abril de 2017 6616x

MST colheu 27 mil toneladas de arroz sem veneno 3z54

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Em tempos de investigações de fraudes que colocam sob suspeita os produtos e os modos de produção de alimentos provenientes da indústria que integra o agronegócio brasileiro, as 27 mil toneladas de arroz orgânico (livre de veneno) da safra 2017 produzidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) apontam para um outro modelo viável de produção. Atualmente, o MST é líder na produção de arroz orgânico na América Latina.

A agricultura orgânica vai além das feiras ecológicas de final de semana – como poderiam argumentar os críticos do movimento. Ela incide sobre os indicadores da agropecuária no país. Em 2015, o Ministério da Agricultura constatou que o total de agricultores certificados para a produção livre de agrotóxicos duplicou no período de 12 meses, ultraando 10,5 mil produtores. Até 2019, a certificação orgânica deverá envolver 30 mil produtores. No Rio Grande do Sul, a agricultura familiar vem respondendo por mais da metade das receitas provenientes da atividade agropecuária na última década. Nesse período, as unidades de produção familiares geridas de forma sustentável responderam por 49% dos R$ 14 bilhões de receitas geradas pela atividade agropecuária.

“Até hoje a sociedade tem certa resistência, parece que nós somos uns animaizinhos, mas pode escrever: a agricultura livre de agrotóxicos não tem a ver só com o movimento dos sem-terra, é de interesse de todo mundo, especialmente em um momento de crise da indústria em todos os setores”, resume Nilvo Bosa, presidente da Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita (Coopan) e um dos pioneiros do assentamento Capela, região Metropolitana de Porto Alegre. “Não é uma opção puramente econômica, mas por um modo de vida íntegro, que enxerga a agricultura como uma atividade ecológica para o benefício das famílias que produzem e daquelas que consomem, com respeito ao ambiente e à biodiversidade”, detalha Bosa, que vê com naturalidade a discriminação aos sem-terra, mesmo de quem frequenta feirinhas e consome os alimentos produzidos nos assentamentos. “Ideologicamente a gente não discute com ninguém, mas está comprovado que, aplicando inseticida na lavoura, o que vem pela frente é intoxicação”.

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